Webshoppers: Relatório Completo Sobre o Comércio Eletrônico

Você está pensando em entrar para o e-commerce, mas não sabe onde encontrar informações sólidas sobre o mercado?

Confira então a 34ª edição do Webshoppers, relatório completo sobre o comércio eletrônico, no qual são analisadas a evolução do e-commerce, as tendências e estimativas, as mudanças de comportamento e as preferências dos e-consumidores.

Os insights obtidos pela pesquisa visam traçar o rumo do mercado de compras online e contribuir para o entendimento e desenvolvimento do setor.


O Webshoppers é uma iniciativa da E-bit/Buscapé Company e indica para onde o mercado caminha. A edição número 34 do Webshoppers utiliza informações provenientes de pesquisas realizadas pela E-bit com mais de 21.000 lojas virtuais e ao seu painel de e-consumidores, além de pesquisas adhoc e informações externas.

Separamos neste post as informações que consideramos mais importantes para facilitar seu entendimento sobre o comércio eletrônico brasileiro. Caso você queira o relatório Webshoppers completo, veja ao final o link de acesso ao site para download.

• No cenário econômico atual brasileiro, o comércio eletrônico praticamente não apresentou nenhum crescimento nos primeiros meses do ano. Começou a mostrar certa reação após as mudanças no governo. Os últimos dois meses do primeiro semestre de 2016 sinalizaram recuperação de vendas, que levaram a um crescimento nominal de 5,2% no período, com faturamento de R$ 19,6 bilhões.

Principais Destaques do Comércio Eletrônico em 2016

• Pedidos: queda de 2% no volume de pedidos, se comparado ao ano anterior.
• Dispositivos Móveis: forte crescimento ao longo do ano, atingindo um share de 23% das vendas no mês de junho/2016.
• Ticket Médio: o valor médio gasto pelo consumidor brasileiro no comércio eletrônico foi de R$ 403,46, o que representa um aumento nominal de 7% em comparação ao primeiro semestre de 2015.
• Consumidores: 23,1 milhões de consumidores virtuais realizaram pelo menos uma compra no primeiro semestre de 2016, volume 31% maior que em 2015, fortalecido pela migração das vendas do varejo físico para o canal online.
• Ciclo de Compra: as compras de produtos pela Internet podem ser mais planejadas, pois com esse canal o consumidor consegue comparar produtos e preços antes de fechar um pedido. De acordo com pesquisa especial da Ebit, registrou-se que as pessoas demoram em média 16 dias para concretizar a compra, por exemplo, de um celular/smartphone.

Destaque maior para os Smartphones e Tablets (dispositivos móveis)

"A Popularização dos smartphones no Brasil (...) força as empresas a oferecer uma melhor experiência de uso nos sites responsivos e aplicativos (user experience), refletindo diretamente no crescimento da participação das vendas no m-commerce", afirma o CEO da Ebit, Pedro Guasti.

Infográfico com o Perfil dos Consumidores Virtuais

Frete e Grátis e Formas de Pagamento

As lojas continuam o movimento de redução da oferta de frete grátis e os e-consumidores passaram a optar pelo pagamento à vista ou em até três parcelas, devido às altas taxas de juros, o risco de desemprego e descontos adicionais para pagamento em uma única parcela. No primeiro semestre de 2016, 42% das compras online foram realizadas com frete grátis.

Com o agravamento da crise, o primeiro semestre de 2016 registrou uma leve mudança na forma de pagamento das compras online: no mesmo período de 2015, 39,6% dos consumidores preferiram pagar à vista. Já nos seis primeiros meses de 2016, 42% decidiram pagar em uma única parcela suas compras, aproveitando inclusive incentivos das lojas com descontos.

"O comércio eletrônicoestá amadurecendo e o Frete Grátis já não precisa mais ser utilizado como estratégia única para estimular a compra. A partir de agora, o Frete Grátis passa a ser oferecido dinamicamente para o consumidor de acordo com a sua necessidade ou urgência", destaca o COO da Ebit, André Ricardo Dias.

Categorias Mais Vendidas: Faturamento X Volume de Pedido

Após um crescimento nominal de 5,2% no primeiro semestre de 2016, a projeção de crescimento da E-bit para o faturamento do e-commerce no ano de 2016 se mantém em 8%, atingindo um total de R$ 44,6 bilhões em vendas.

Apesar de as vendas no primeiro semestre de 2016 terem apresentado queda de 2% no volume de pedidos, a E-bit estima que com a melhora do otimismo dos consumidores devido às mudanças na política brasileira, além de um segundo semestre fortalecido pela Black Friday e Natal, haverá uma ligeira recuperação do setor.

Dessa maneira, até o final do ano o volume total de encomendas poderá chegar a 106,5 milhões, número próximo ao apresentado em todo o ano de 2015.

Faça Download do Relatório: 34ª edição do Webshoppers.

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