Vamos abordar
hoje sobre um assunto pouco falado, o de sites
acessíveis para deficientes.
Sabemos que a
internet atualmente está ao alcance de praticamente todas as pessoas no mundo,
mas muitas delas, mesmo tendo acesso não conseguem usufruir completamente das
informações uma vez que tem algum tipo de deficiência que não as permite utilizar
os websites como o restante da população e por isso é importante ficarmos
atentos se nossos websites estão preparados para receber este público da forma
correta.
Para termos uma
ideia de como este assunto é pouco trabalhado, de acordo com a W3C Brasil (consórcio
internacional que trabalha para determinar padrões para a web mundial), apenas
2% (isto mesmo, dois por cento) dos sites governamentais brasileiros são
acessíveis!
Utilizando
recursos de programação e layout da forma correta, conseguimos atender as necessidades
de pessoas com deficiência visual, motora, auditiva, cognitiva e até aquelas
que tem convulsões.
Existem diversos
softwares que fazem a leitura dos sites para deficientes visuais, mas para que isto aconteça da forma correta, é
fundamental que o desenvolvedor do site nomeie corretamente as ALT Tags das
imagens para que o software consiga lê-las.
Outro recurso
utilizado em layouts de websites visando facilitar a leitura é a função para
aumento no tamanho da fonte do site e também mudança na cor do fundo para
melhorar o contraste da tela. Tudo isto pode ser feito pelo usuário diretamente
no site.
Para o usuário daltônico ter mais facilidade
de leitura, sugerimos que os links internos das páginas estejam em cores
diferentes do texto ou ainda sublinhados. Isto facilita a identificação de que
aquele termo/palavra é um link.
Para aqueles com
dificuldades motoras, um recurso que
pode ser utilizado é criar o site que aceite a navegação apenas pelo teclado.
Para usuários com deficiência auditiva, indicamos que o site
tenha vídeos utilizando a linguagem de sinais.
Evitar inserir
imagens que se alternam com rapidez ou ainda que possam dar o efeito de estroboscópio
ajudará pessoas com convulsões.
No “mundo físico”
empresas possuem rampas para cadeirantes, portas que se abrem automaticamente com
a aproximação do indivíduo, pisos táteis, entre diversos outros recursos. E no
mundo virtual, como está a receptividade do seu site para deficientes? As
portas estão se abrindo automaticamente para eles?
Esperamos que
este post tenho estimulado você a pensar neste assunto.
Até o próximo
post!
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